Qui tacet, consentire videtur

OLHAR EM VOLTA E ACHAR TUDO ESTRANHO E DIFERENTE, QUANDO TUDO SEMPRE ESTEVE IGUAL, INDICA QUE SEUS DIAS DE ESTUPIDEZ ACABARAM. A MAIOR BENÇÃO QUE UM SER HUMANO PODE TER, É PODER CONTEMPLAR SOZINHO A CAPACIDADE QUE SEU SEMELHANTE TEM DE SER ESTÚPIDO. "Que Deus me defenda de mim, da natureza que me foi inculcada".(Nietzsche, F.W.)

Sunday, May 27, 2007

A realidade é muito triste...

... mas o processo de aprendizagem nunca acaba...

Não posso dizer que o momento seja bom, mas que veio em boa hora, disso não tenho dúvidas!
O fato é que, em meio a trancos e barrancos, os acontecimentos sempre têm algo de bom pra revelar.
Depois de tanto bombardeio, o outro lado do "front" sucumbiu.
Mostrou-se absolutamente despreparado. Revelou que seus tiros foram todos a esmo. Mirou, mirou, mirou e acabou mirando a própria bunda! Ou então, se deu um tiro no pé!
E agora, o que resta é levantar acampamento. Recolher os destroços e contar o mortos....que diga-se de passagem, não devem ser poucos. Aliás, a contagem só começa mesmo a tomar corpo e forma quando a companhia resolve mesmo assumir que perdeu.
Como é fácil apontar os dedos para os defeitos dos outros!
Como é fácil criticar a vida alheia! Arrumar defeitos, dar nomes e sobrenomes ou adjetivar todo e qualquer tipo de comportamento nos outros! Ah como é fácil!
E agora? O que se deve fazer para encobrir a merda, quando ela é nossa? É difícil não é? Difícil perceber que, enquanto a gente estava 'pré-ocupado' com a vida alheia, a nossa ficou esquecida, em segundo plano e acabou desandando!
Pois então, agora só resta mesmo começar a cuidar da própria vida, porque, de novo, ratifico: quando extrapolamos e passamos aos domínios que não nos cabem, estamos caindo na desgraça da incompetência!
E, quem não tem competência, não se estabelece!

No final das contas, é muito reconfortante descobrir que eu não estava errada.

Thursday, May 24, 2007

Amém!

Pois então...

E fui surpreendida, mais uma vez, por uma dessas coisas da vida...

Eu não estaria tão incomodada com o assunto, caso não tivesse vindo de alguém por quem - apesar das circunstâncias - guardo respeito e, confesso, inclino-me a certa admiração.

O fato é que a frustração de não poder responder convenientemente a um questionamento (absolutamente pertinente) me deixa bastante angustiada.

E aí, me vem à mente a questão de que, de fato, nessa vida, um monte de questionamentos que acabamos fazendo, no final das contas, ficam sem respostas convenientes. E a gente se frustra, se decepciona e , mesmo assim, continua procurando, sem parar, como se ainda houvesse algum lugar "sagrado" que contivesse todas as repostas do mundo!

Pior que isso, um monte de coisas com as quais temos que lidar, não servem pra nada - ao menos não de um modo prático, ou imediato - ocupam nosso tempo, fazem-nos queimar nossos neurônios a fim de desenrolarmo-nos com elas e acabam morrendo no limbo das nossas mais remotas lembranças do que um dia aquilo foi pra nós...

Enfim, continuamos assim, porque somos assim e porque precisamos disso para continuarmos sendo assim.

Simplesmente porque gostamos que assim seja!

Saturday, May 12, 2007

Meias palavras

Faz tempo que não venho dar uma sapeada por aqui...
É, os tempos não andam nada fáceis.
O tempo que passamos cumprindo com os deveres sociais nos faz parar para pensar até que ponto a gente pode fazer escolhas em nossas vidas, sem que haja qualquer intervenção externa.
Digo isso porque fiz algumas escolhas, mas decorrentes dessas escolhas me aparecem trocentas outros comprimissos que sequer queria anotar na agenda, que dirá cumprir!
Mas vá lá..
As coisas ainda estão valendo a pena, porque a hora que não estiverem mais, dou um salto de banda, e até mais, me liga depois!

Bom, a coisa fica meio sem sentido mesmo...por hora é isso mesmo.

Dispensa qualquer comentário

Malvados são auto-explicativos...