A paz
Posso dizer que perdi um pouco a mão das coisas.
E foi por pura intempestividade, em algum momento, e talvez até infantilidade.
Mas como os dias passaram, as coisas se acertaram de maneira bela, e não seria diferente, porque estejam como estiverem as coisas agora, não se pode apagar oito anos de histórias (e muito boas histórias) de um dia pra outro.
E fico tão feliz (quanto em paz) porque as pendengas se resolveram simplesmente porque houve, de ambos os lados do front uma disposição (que se mostrou infinita) para tal.
E tem coisa melhor do mundo do que perceber que você não perdeu tempo algum enquanto as coisas duraram?
E por isso, esse texto tem dois motivos: primeiro registrar aqui e informar - a quem possa interessar - que estou muito bem, muito feliz com todos os resultados; segundo, de alguma maneira, me retratar com quem é de direito, uma vez que, por mais que as coisas tenha doído ou emputecido o lado de lá, esse se mostrou absolutamente disposto a esclarecimentos.
E, de novo, vem à tona o fato de que não é assim, de um dia para o outro, que se apagam oito anos...
Enfim, as coisas estão como estão. E como elas vão ficar só o tempo vai dizer.
E a nós, caberá seguir a vida como achar que tem que seguir e, se achar que vale a pena, manter sólida a amizade, cumplicidade e intimidades de sempre.
E, a não ser que esteja muito enganada, acredito que isso se dará.