Quem é competente?
Não que eu seja fanática pelas idéias cartesianas, mas o cara mandou bem quando afirmou que bom senso é aquilo de que todos se julgam suficientemente providos, a ponto de ninguém admitir que precisa mais do que tem.
Algo particularmente semelhante acontece com a idéia de competência.
Poucos são capazes de assumir, de bom grado, a carência de competência e, menos ainda, a condição de incompetência.( E, claro, o velho Nietzsche me vem à mente, mas não é esse o mote de hoje).
A palavra competência, em sua etimologia, deriva de com + petere que em latim significa pedir juntos com os outros, buscar junto com os outros.
Logo, deduz-se que aquele que não sabe pedir ou buscar junto com os outros é um incompetente.
A competência é um atributo das pessoas, exerce-se em um âmbito bem delimitado, está associada a uma capacidade de mobilização de recursos, realiza-se necessariamente junto com os outros, exige capacidade de abstração e pressupõe conhecimento de conteúdos.
Daí me faço a seguinte pergunta: quem é que consegue fazer tudo isso, em qualquer lugar, o tempo todo?
A resposta é simples: não se consegue!
O que quero dizer é que se pode ser competente sim, mas em determinados momentos, ambientes específicos, limitados.
Aquele se mete a fazer algo com que não tem a mínima afinidade, simplesmente por achar que tem muita competência, não é competente, é arrogante!
Outro fato importante a ser observado é que, em geral a competência está associada (pelos menos atentos) a mero domínio de conteúdo técnico de uma pessoa.
Mas é preciso cuidado nesse ponto.
A competência também deve ser associada à integridade. Explico: para ser competente é preciso que se mantenha inteiro como pessoa, e ao mesmo tempo integrado ao corpo social em que se partilham valores e crenças.
Não pareceria um contra-senso considerarmos um terrorista ou um torturador como sendo competente?
Tudo bem, sei que o assunto é pano pra manga total, mas me pegou de jeito e, já há alguns dias, tem me feito refletir!
Algo particularmente semelhante acontece com a idéia de competência.
Poucos são capazes de assumir, de bom grado, a carência de competência e, menos ainda, a condição de incompetência.( E, claro, o velho Nietzsche me vem à mente, mas não é esse o mote de hoje).
A palavra competência, em sua etimologia, deriva de com + petere que em latim significa pedir juntos com os outros, buscar junto com os outros.
Logo, deduz-se que aquele que não sabe pedir ou buscar junto com os outros é um incompetente.
A competência é um atributo das pessoas, exerce-se em um âmbito bem delimitado, está associada a uma capacidade de mobilização de recursos, realiza-se necessariamente junto com os outros, exige capacidade de abstração e pressupõe conhecimento de conteúdos.
Daí me faço a seguinte pergunta: quem é que consegue fazer tudo isso, em qualquer lugar, o tempo todo?
A resposta é simples: não se consegue!
O que quero dizer é que se pode ser competente sim, mas em determinados momentos, ambientes específicos, limitados.
Aquele se mete a fazer algo com que não tem a mínima afinidade, simplesmente por achar que tem muita competência, não é competente, é arrogante!
Outro fato importante a ser observado é que, em geral a competência está associada (pelos menos atentos) a mero domínio de conteúdo técnico de uma pessoa.
Mas é preciso cuidado nesse ponto.
A competência também deve ser associada à integridade. Explico: para ser competente é preciso que se mantenha inteiro como pessoa, e ao mesmo tempo integrado ao corpo social em que se partilham valores e crenças.
Não pareceria um contra-senso considerarmos um terrorista ou um torturador como sendo competente?
Tudo bem, sei que o assunto é pano pra manga total, mas me pegou de jeito e, já há alguns dias, tem me feito refletir!
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