Eu e minhas "encafifações"
Pra começar, quero informar aos leitores de que ando bem estranha...
É que, ultimamente, as minhas fichas estão demorando a cair.
Explico-me: semana passada presenciei, lá na pós, uma discussão (que quase deu briga, diga-se de passagem) sobre um tema que parei pra pensar mesmo somente entre hoje e ontem.
Assistíamos a um seminário sobre Pierre Lévy (que pra quem não conhece, é um francês de uns 40 anos que explora muito o tema "espaços dos saberes").
Pra resumir, o cara, meio que na linha do Leibniz e Wittengstein - guardadas as devidas proporções - imagina que estamos a caminho de estabelecermos um espaço de conhecimento (e saberes) universal, isso é, podemos chegar ao ponto de atingirmos o que ele denomina "inteligência coletiva". (Isso, lembrou do Jung, né? Isso mesmo!)
Ou melhor, na cabeça dele, a inteligência coletiva já existe.
E daí é que partiu a discussão.
E aí fiquei eu pensando essa semana se podemos realmente atingir uma inteligência coletiva.
Porque penso eu que, conhecimento podemos, sim, (com)partilhar.
Mas e a inteligência?
Afinal, o que é inteligência?
Ela depende de que? Ela é congênita? - não desviemos para os casos patológicos de limitações no processo cognitivo.
Posso eu tomar posse da inteligência de outrem?
Será que eu quero isso?
E seu eu não quiser, estarei excluído de um contexto social no futuro?
Estou viajando demais????
P.S.: Relendo o post, achei que esse final ficou com cara de: "Ó vida, ó céus, ó azar!"
É que, ultimamente, as minhas fichas estão demorando a cair.
Explico-me: semana passada presenciei, lá na pós, uma discussão (que quase deu briga, diga-se de passagem) sobre um tema que parei pra pensar mesmo somente entre hoje e ontem.
Assistíamos a um seminário sobre Pierre Lévy (que pra quem não conhece, é um francês de uns 40 anos que explora muito o tema "espaços dos saberes").
Pra resumir, o cara, meio que na linha do Leibniz e Wittengstein - guardadas as devidas proporções - imagina que estamos a caminho de estabelecermos um espaço de conhecimento (e saberes) universal, isso é, podemos chegar ao ponto de atingirmos o que ele denomina "inteligência coletiva". (Isso, lembrou do Jung, né? Isso mesmo!)
Ou melhor, na cabeça dele, a inteligência coletiva já existe.
E daí é que partiu a discussão.
E aí fiquei eu pensando essa semana se podemos realmente atingir uma inteligência coletiva.
Porque penso eu que, conhecimento podemos, sim, (com)partilhar.
Mas e a inteligência?
Afinal, o que é inteligência?
Ela depende de que? Ela é congênita? - não desviemos para os casos patológicos de limitações no processo cognitivo.
Posso eu tomar posse da inteligência de outrem?
Será que eu quero isso?
E seu eu não quiser, estarei excluído de um contexto social no futuro?
Estou viajando demais????
P.S.: Relendo o post, achei que esse final ficou com cara de: "Ó vida, ó céus, ó azar!"
4 Comments:
"A Natureza da Inteligência", Jean Khalfa, Ed.UNESP... e a feira de livros da fflch vem chegando. O cara fala dos aspectos biológicos e extra-biológicos de inteligência, cognição até inteligência musical em pigmeus e inteligência artificial e redes neurais. Enroscado. A discussão que não contempla todos os lados possíveis da questão, pra mim, é capenga... bem capenga...
Tem um tb que me lasquei inteira: BRAINSTORMS - Ensaios filosóficos sobre mente e psicologia, Daniel C. Dennett, Ed Unesp.
Viu bestona!!!
Tá lá o teu nome! E eu vi na lista e não na net! Hahahahahaha.
Agora chega de pensar merda! E isso é uma ordem sim!
:0)
Beijos minha linda!
Nem fudendo que eu deixo de pensar merda!
Esse é o lubrificante das minhas engrenagens!
Tô feliz??
Pra caralho!!!
Mas calma, tem a entrevista... ;)
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